Centro Teatro Universitário TU/EBAP/UFMG
Curso Técnico de Formação de Atores e Atrizes
O Centro Teatro Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais é uma instituição vinculada à EBAP - Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG. O "Teatro Universitário", popularmente conhecido como T.U., está situado no prédio do Curso de Graduação em Teatro da Escola de Belas Artes da UFMG - Campus Pampulha.
O Teatro Universitário oferece o Curso Técnico de Formação de Atores e Atrizes a estudantes que estejam cursando ou já concluíram o nível médio, a partir de 16 anos. A escola tem também como finalidade desenvolver a pesquisa e a extensão em todas as áreas das artes cênicas. Nessa linha, realiza workshops, seminários, debates, saraus culturais, além de colaborar com outras unidades da UFMG em projetos de dimensão ampliada, como o Festival de Inverno da Universidade.
Atualmente a grade curricular abrange diversos conteúdos, tais como o circo, a dança, o teatro de cordel, a contação de histórias, o teatro físico e a máscara, permitindo a experiência com a improvisação e diversas linhas de interpretação, além de ter as consciências corporal e vocal e a história do teatro como disciplinas que acompanham o aluno-ator ao longo do curso. Oferece também conhecimentos em maquiagem, cenário, figurino e produção cultural instrumentalizando seu corpo discente para a prática da produção teatral.
Os atores formados pelo Teatro Universitário são reconhecidos pela qualidade técnica de seus trabalhos e, sobretudo, pelo posicionamento crítico da realidade social em que se situam. Visando a excelência e o enriquecimento da formação de seus alunos, o Teatro Universitário oferece projetos paralelos às suas atividades docentes:
Atualmente a grade curricular abrange diversos conteúdos, tais como o circo, a dança, o teatro de cordel, a contação de histórias, o teatro físico e a máscara, permitindo a experiência com a improvisação e diversas linhas de interpretação, além de ter as consciências corporal e vocal e a história do teatro como disciplinas que acompanham o aluno-ator ao longo do curso. Oferece também conhecimentos em maquiagem, cenário, figurino e produção cultural instrumentalizando seu corpo discente para a prática da produção teatral.
Os atores formados pelo Teatro Universitário são reconhecidos pela qualidade técnica de seus trabalhos e, sobretudo, pelo posicionamento crítico da realidade social em que se situam. Visando a excelência e o enriquecimento da formação de seus alunos, o Teatro Universitário oferece projetos paralelos às suas atividades docentes:
- Centro de Produção e Documentação do Teatro Universitário – CPD/TU: Zela pela memória e pelo acervo da instituição, atua nos setores de cenário, figurino, iluminação, imagens fotográficas e audiovisuais, disponibilizando-os para uso dos corpos docente e discente e público externo da Universidade.
- Projeto T.U. Convida: Atividades, quinzenais, que visam promover o diálogo entre artistas envolvidos no cenário cultural, local e nacional, com estudantes de artes em geral e público afim.
- Programa Pólos Reprodutores de Cidadania: em parceria com a Faculdade de Direito, desenvolve ações de cidadania junto às comunidades de Belo Horizonte por meio de peças teatrais e esquetes com temas relacionados aos Direitos Humanos.
História
Iniciou esta jornada em 1952 com direção do italiano Vicenzo Spinelli, professor de literatura italiana da então Faculdade de Filosofia. No período inicial, o Teatro Universitário foi dirigido sucessivamente por Jean Bercy, em 1956, Carlos Kroeber, em 1957, e Giustino Marzano. Marzano, italiano formado pela Real Academia de Teatro de Roma, assume a direção do T.U. de 1957 a 1960, imprimindo ao teatro mineiro padrões de produção muito elevados. Em 1961, por indicação do crítico Sábato Magaldi, a direção do Teatro Universitário é entregue a Haydée Bittencourt, formada no Royal Theater de Londres e professora da Escola de Arte Dramática (EAD), de Alfredo Mesquita, em São Paulo. Jota Dangelo, ao concluir seus estudos em 1962, é convidado a ministrar aulas de interpretação, nas quais coloca em prática procedimentos baseados nas propostas do diretor russo Constantin Stanislavski. Nos 24 anos em que permanece na instituição, Haydée Bittencourt tem atuação fundamental, contribuindo para a definição dos rumos da criação cênica em Belo Horizonte e em todo o estado de Minas Gerais. Além disso, Haydée cerca-se de profissionais de renome para compor o corpo docente da escola, do qual fazem parte Klauss Vianna, Francisco Pontes de Paula Lima, João Etienne Filho, Ítalo Mudado, Carlos Leite e Otávio Cardoso.
Em 1977, o T.U. torna-se um órgão complementar da universidade, vinculado formalmente à Pró-Reitoria de Extensão da UFMG. Embora garanta um lugar institucional ao T.U., o vínculo estabelecido não corresponde exatamente às atividades realizadas pela escola, uma vez que o curso oferecido, com reconhecimento do MEC, é voltado para a formação de atores de nível técnico profissionalizante e não exatamente para atividades de extensão universitária. Essa condição permanece até 2007, quando é criada a Escola de Educação Básica e Profissional - EBAP, uma unidade especial na UFMG que integra o Centro Pedagógico (CP), o Colégio Técnico (COLTEC) e o Teatro Universitário (T.U.). Esse novo status institucional condiz melhor com a atuação do T .U., que além de ser um curso de formação de atores de nível técnico profissionalizante realiza também atividades de pesquisa, extensão e parcerias com outras unidades da UFMG.
O Teatro Universitário esteve localizado no Edifício Acaiaca até 1990, e até 2009 no antigo prédio da FAFICH no bairro Santo Antônio conhecido como Casarão e suas instalações contavam com um teatro de bolso (espaço para apresentação de peças, com capacidade para cerca de 80 pessoas); um acervo de figurinos, objetos cenográficos e equipamentos técnicos; uma biblioteca especializada com três mil títulos de livros e coleção de 45 periódicos nacionais e internacionais; uma cantina cultural; assim como abrigou a sede nacional de Centro de Estudos Shakespearianos. Em 2009 o curso migrou para o campus da Pampulha, instalando-se em um anexo do prédio do curso de graduação em Teatro da UFMG. Tal mudança favorece o diálogo entre os alunos do TU e da graduação em Teatro, bem como com os alunos do curso de graduação em Dança da UFMG - que também funciona no mesmo prédio.
Em sua história, destacam-se encenações de clássicos de Shakespeare e Molière, além de autores modernos, como Jean Cocteau e Nelson Rodrigues. Já acolheu em seu corpo docente e discente uma série de profissionais que foram responsáveis pela consolidação do Teatro na cidade de Belo Horizonte, bem como em todo o estado de Minas Gerais.
Em 1977, o T.U. torna-se um órgão complementar da universidade, vinculado formalmente à Pró-Reitoria de Extensão da UFMG. Embora garanta um lugar institucional ao T.U., o vínculo estabelecido não corresponde exatamente às atividades realizadas pela escola, uma vez que o curso oferecido, com reconhecimento do MEC, é voltado para a formação de atores de nível técnico profissionalizante e não exatamente para atividades de extensão universitária. Essa condição permanece até 2007, quando é criada a Escola de Educação Básica e Profissional - EBAP, uma unidade especial na UFMG que integra o Centro Pedagógico (CP), o Colégio Técnico (COLTEC) e o Teatro Universitário (T.U.). Esse novo status institucional condiz melhor com a atuação do T .U., que além de ser um curso de formação de atores de nível técnico profissionalizante realiza também atividades de pesquisa, extensão e parcerias com outras unidades da UFMG.
O Teatro Universitário esteve localizado no Edifício Acaiaca até 1990, e até 2009 no antigo prédio da FAFICH no bairro Santo Antônio conhecido como Casarão e suas instalações contavam com um teatro de bolso (espaço para apresentação de peças, com capacidade para cerca de 80 pessoas); um acervo de figurinos, objetos cenográficos e equipamentos técnicos; uma biblioteca especializada com três mil títulos de livros e coleção de 45 periódicos nacionais e internacionais; uma cantina cultural; assim como abrigou a sede nacional de Centro de Estudos Shakespearianos. Em 2009 o curso migrou para o campus da Pampulha, instalando-se em um anexo do prédio do curso de graduação em Teatro da UFMG. Tal mudança favorece o diálogo entre os alunos do TU e da graduação em Teatro, bem como com os alunos do curso de graduação em Dança da UFMG - que também funciona no mesmo prédio.
Em sua história, destacam-se encenações de clássicos de Shakespeare e Molière, além de autores modernos, como Jean Cocteau e Nelson Rodrigues. Já acolheu em seu corpo docente e discente uma série de profissionais que foram responsáveis pela consolidação do Teatro na cidade de Belo Horizonte, bem como em todo o estado de Minas Gerais.
O Teatro Universitário também foi responsável pela criação do curso de graduação em Teatro da Universidade de Minas Gerais, o que representou um grande avanço para o desenvolvimentos das artes cênicas em todo o Brasil.
Estrutura
A estrutura do prédio conta com 6 salas sendo 4 salas de uso exclusivo do TU entre elas uma com estrutura para aulas de circo, e outras 2 compartilhadas com o curso de graduação. Além disso, conta com um amplo espaço para armazenamento de cenários e equipamentos técnicos e estrutura administrativa (secretaria, sala dos professores, sala do grêmio, etc). A Biblioteca do T.U. foi integrada à Biblioteca da Escola de Belas Artes da UFMG, possibilitando maior acesso da comunidade às obras ali contidas.
O Curso
O
Curso Técnico de Formação de Ator tem duração de três anos, com aulas de segunda a sexta-feira, de 19h às 22h40 e aos sábados pela manhã de 9h às 13h. As disciplinas ministradas regularmente são: Improvisação e Interpretação, Expressão Vocal, Consciência Corporal, Dança, Técnica Circense, Cenografia e Figurino, Maquiagem, Iluminação e Sonoplastia, História do Teatro e Literatura Dramática, Didática, Ética e Legislação e Ator e Câmera. Por se tratar de um curso técnico com foco no trabalho do ator, todas as disciplinas apresentam uma extensa carga de trabalhos práticos, possibilitando aos alunos experimentar linguagens e técnicas.
A formação dos alunos inclui no último semestre do curso, a participação em uma montagem de grande porte realizadas pela escola a título de estágio profissionalizante. Os espetáculos produzidos pelo Teatro Universitário fazem curta temporadas em Belo Horizonte e contam com a colaboração de todo o corpo docente e discente da escola, bem como de outros profissionais da cidade.
Podem concorrer a uma das 22 vagas oferecidas; brasileiros, estrangeiros naturalizados ou com visto permanente e estudantes estrangeiros residentes no Brasil, que sejam maiores de 16 anos de idade e estejam cursando ou já tenham concluído o ensino médio ou equivalente. O processo seletivo acontece anualmente no segundo semestre e conta com 3 três etapas:
Copeve TU-UFMG
- A primeira é constituída de um Teste de Aptidão Específica (Eliminatória - ou seja, apenas os
candidatos selecionados na primeira etapa poderão se submeter às etapas subsequentes); constituído de um Teste Individual, que consisti na apresentação de uma cena, cujo texto, a ser escolhido, obrigatoriamente, em qualquer um dos textos dramáticos indicados para estudo prévio. E um Teste de Improvisação, que consisti numa apresentação, em dupla, com base em tema proposto, na hora do teste, pela Banca Examinadora
- A segunda constituída de uma Prova Escrita e de uma Prova Oral, no formato de um debate coletivo (Classificatória).
- E a terceira composta de três Provas Práticas Coletivas (Classificatórias); compreendendo de uma Prova de Corpo, uma Prova de Voz; e uma Prova de Interpretação que aborda, também, a Leitura Dramática À Primeira Vista em dupla, de um texto dramatúrgico fornecido, no ato do teste, pela Banca Examinadora.
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Vídeos sobre a Escola
